segunda-feira, 13 de junho de 2011

“Um grupo de porcos-espinhos apinhou-se apertadamente em certo dia de frio de inverno, de maneira que aproveitassem o calor uns dos outros e assim salvaram-se da morte por congelamento. Logo, porém, sentiram os espinhos uns dos outros, coisa que os levou a se separarem novamente. E depois, quando a necessidade de aquecimento os aproximou mais uma vez, o mal surgiu novamente. Dessa maneira, foram impulsionados para trás e para a frente, de um problem

a para o outro, até descobrirem uma distância intermediária, na qual podiam mais toleravelmente coexistir.”

Fonte: SCHOPENHAUER, Arthur. "Gleichnisse, Parabeln und Fabeln", in Parerga und Paralipomena (1851)

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